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Prevenindo a Cefaleia

Conheça os cuidados e as formas de prevenção para evitar crises de Cefaleia.

Muitos fatores que causam dores de cabeça podem ser controlados, outros, como por exemplo o clima, estão fora de nosso controle. Para as mulheres, ainda existem as variações hormonais que acontecem no período da menstruação, ovulação e menopausa.

Não existe uma maneira de ficar completamente livre das dores de cabeça, mas existem alguns fatores que podem minimizar as ocorrências e sua intensidade.

A lista abaixo apresenta alguns gatilhos que contribuem para causar a cefaleia. Leia com atenção e pense em maneiras de integrar as dicas ao seu cotidiano.

  • Stress;
  • Bebidas alcoólicas, especialmente o vinho;
  • Exposição a luzes e cheiros muito fortes e sons altos;
  • Desidratação;
  • Dormir pouco ou em excesso;
  • Exercitar-se com intensidade além do que está acostumado;
  • Longos períodos em jejum;
  • Tabagismo;
  • Ficar muitas horas diante do computador ou aparelhos de TV;
  • Excesso de consumo de alimentos cafeinados ou mesmo se você costuma ingerir muita cafeína, uma parada abrupta no consumo pode desencadear a dor.

Hábitos de vida saudáveis contribuem para a diminuição da ocorrência das cefaleias. Fique atento a sua postura durante todo o dia. Procure observar se seu pescoço não está tenso e o alongue algumas vezes, principalmente se o seu trabalho exige que passe muitas horas sentado. 

Mantenha a sua rotina: respeite os horários das refeições, exercícios, caminhadas, etc. Beba água durante todo o dia e tente evitar o stress e o excesso de trabalho. Lembre-se que a prevenção é menos dolorosa do que uma crise de cefaleia.

Mitos sobre Enxaqueca

Conheça os principais mitos sobre a Enxaqueca, causas mais frequentes e como posso mudar meus hábitos para a sua prevenção.

A enxaqueca pode ser controlada somente com analgésicos.

A alta incidência da cefaleia na população contribuiu para o aumento do uso indiscriminado de analgésicos. O que muitos não sabem, é que o uso constante desses medicamentos contribui para cronificar as dores. A toxina botulínica pode ser um grande aliado no tratamento da enxaqueca. As aplicações são rápidas e apresentam menos efeitos colaterais que os analgésicos.

A sinusite pode desencadear uma crise.

As sinusites agudas podem causar dor de cabeça, mas não enxaqueca.

O diagnóstico da enxaqueca é feito através de exames.

O diagnóstico da enxaqueca é clinico e feito por um neurologista, que se baseia no histórico do paciente e em alguns testes neurológicos. Alguns exames podem ser solicitados para descartar a possibilidade de tumores ou outras doenças.

Hipertensão pode causar enxaqueca.

Essa associação costuma ser uma coincidência. O quadro de hipertensão aguda pode causar dores de cabeça, mas elas são geralmente efeitos colaterais da medicação.  

Problemas de vista causam enxaqueca.

Ao contrário do que se acredita, os problemas na visão não causam dores de cabeça. Apenas astigmatismos muito graves podem causar cefaleias, mas não enxaqueca.

Todas as pessoas com enxaqueca apresentam distúrbios visuais.

Apenas 20% dos pacientes apresentam esse sintoma, conhecido com aura. Esse fenômeno neurológico leva as pessoas a enxergar manchas, luzes brilhantes, flahses, etc. A aura costuma preceder as crises de enxaqueca e costuma durar menos do que uma hora.

Problemas na articulação da mandíbula causam enxaqueca.

Os problemas relacionados a essa articulação podem causar dor, geralmente localizada no próprio local, eventualmente dores de cabeça, mas nunca enxaqueca.

Dormir muito ajuda a melhorar.

Dormir mais do que se está costumado pode ser um gatilho para as crises. O ideal é manter as mesmas horas de sono todos os dias.  

Atividades físicas ajudam a melhorar o quadro.

Em alguns pacientes a atividade física ajuda a diminuir a freqüência das crises. Porém, em outros pacientes, ela pode ser um fator que desencadeia as crises.

Enxaqueca acaba na menopausa.

Apenas 30% das mulheres apresentam melhora significativa após a menopausa e geralmente nas pacientes em que a enxaqueca está ligada com o período menstrual.

Alguns alimentos ajudam a melhorar a enxaqueca.

Mais um mito. Segundo especialistas, as dietas que pregam a melhoria da enxaqueca não possuem embasamento cientifico. Algumas substâncias presentes em alimentos podem até ajudar, mas na quantidade presente nos alimentos são insuficientes.

Crianças não sofrem de enxaqueca.

Entre 4% e 8% das crianças sofrem de enxaqueca. As dores geralmente se iniciam por volta dos 5 anos de idade e quase metade dos casos se resolvem espontaneamente na puberdade. As crises em crianças têm duração menor – 30 minutos até 2 horas – e podem ser tratadas com medicamentos.

Enxaqueca não tem tratamento.

A enxaqueca ainda não possui uma cura definitiva, mas os tratamentos podem ajudar a diminuir a quantidades das crises e também a sua intensidade. A toxina botulínica costuma ajudar os pacientes e é uma boa alternativa aos medicamentos convencionais.

A Enxaqueca piora durante a gravidez.

A maioria das mulheres grávidas apresenta uma melhora no quadro durante a gravidez, principalmente a partir do segundo trimestre.

Enxaqueca: Tratamentos e Prevenção

Conheça os principais tratamentos e como você pode prevenir a enxaqueca.

Muitas pessoas acreditam que a enxaqueca, por não possuir uma cura, é uma condição com a qual elas devem conviver durante toda sua vida. Isso não é verdade, pois existem diversos tratamentos e formas de prevenir e abrandar as crises. Hoje em dia existem vários tratamentos disponíveis e as pessoas costumam se beneficiar deles conseguindo obter uma melhor qualidade de vida.

A enxaqueca crônica, aquela onde o paciente tem crises mais do que 15 dias por mês, pode ser tratada com medicamentos preventivos, como analgésicos e anti-inflamatórios. A indicação deve ser feita por um neurologista e o tratamento deve ser seguido à risca. Nunca tome remédios indicados por outras pessoas, mesmo que ela sofra do mesmo mal. O tratamento deve ser sempre personalizado e varia muito dependendo do histórico de cada pessoa.

Outro tratamento que costuma apresentar melhora nos pacientes é a aplicação de toxina botulínica em áreas especificas da cabeça, face e pescoço. Esse tratamento pode substituir ou diminuir a ingestão de medicamentos via oral. A ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, aprovou o tratamento com a toxina botulínica em meados de 2011, baseada em pesquisas realizadas nos Estados Unidos e Europa.

De forma simples, acredita-se que a Toxina Botulínica inibe a inflamação de vasos sanguíneos da cabeça, inibindo a sensação de dor. Outra vantagem é que a aplicação possui menos efeitos colaterais que outros medicamentos, além de durar mais tempo.

O neurologista é o profissional que pode diagnosticar as causas de sua dor de cabeça e o único habilitado a indicar algum dos tratamentos disponíveis.

Doença de Parkinson – Tratamentos e Cuidados

Doença de Parkinson: Veja quais são os tratamentos disponíveis

As pessoas acometidas pela doença de Parkinson veem seus cotidianos mudarem com a condição. As tarefas cotidianas passam a ser difíceis de serem executadas. Os pacientes podem se sentir deprimidos e começar a se afastar do convívio social.

Apesar de não existir uma cura definitiva para a doença, os medicamentos fornecem um grande alivio para os sintomas. A medicação mais comum no tratamento é a Levodopa. Esse medicamento se transforma em dopamina no cérebro do paciente e consegue suprir parcialmente a falta desse neurotransmissor. Infelizmente o uso continuado do medicamento pode causar reações colaterais como movimentos involuntários anormais. Outros medicamentos ajudam a combater os principais sintomas da doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

As cirurgias também podem ser úteis no tratamentos de alguns casos. O método consiste em causar uma lesão na parte do cérebro responsável pela rigidez e tremor. Essa lesão pode diminuir a rigidez nos pacientes e melhorar significativamente os tremores, porém não é uma cura definitiva e somente um médico neurologista pode recomendar o tratamento mais indicado.

Outra opção de tratamento é a estimulação profunda do cérebro ou marca-passo cerebral. Este tratamento pode ser benéfico e ajudar a reduzir os tremores de difícil tratamento clínico. O procedimento é cirúrgico e o marca-passo de aproximadamente 1mm é introduzido no núcleo subtalâmico do cérebro, local responsável pelo tremores.

Vale ressaltar que todos os tratamentos devem ser acompanhados de fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia. O acompanhamento psicológico do paciente é muito importante e é imprescindível que os familiares ajudem e encorajem estes tratamentos para que todos possam ter uma vida mais próxima da normalidade.

Alzheimer: Os 10 Sinais de Alerta

Antes de pensar em DA (Doença de Alzheimer), vamos diferenciar a perda de memória da falta de atenção.

Muitas vezes deixamos uma chave em determinado lugar e logo em seguida somos incapazes de lembrar onde a deixamos. Às vezes abrimos um armário e não conseguimos lembrar o que fomos buscar.

Atualmente, a grande maioria das pessoas realiza diversas tarefas simultaneamente. Este tipo de comportamento leva a erros que muitas vezes são confundidos com perda de memória.

 A Doença de Alzheimer apresenta sintomas característicos e progressivos. Descobrir a doença o quanto antes pode ajudar na qualidade de vida de seus pacientes e familiares. Veja a lista abaixo com os 10 sinais de alerta que você deve conhecer:

1 – Perda de memória: é o sintoma mais comum do Mal de Alzheimer, principalmente em seu estágio inicial. A pessoa apresenta dificuldade em reter informações recentes, pode esquecer datas importantes e repetir a mesma pergunta diversas vezes.

2 – Dificuldades de planejamento ou na resolução de problemas: muitos pacientes podem ter dificuldade em elaborar e cumprir planos ou trabalhar com números. Seguir uma receita antiga ou lembrar-se de pagar as contas podem se tornar tarefas complicadas.

3 – Dificuldade em realizar tarefas corriqueiras. Pessoas com a condição podem ter dificuldade em relembrar trajetos, usar eletrodomésticos e em outras tarefas realizadas do dia a dia.

4 – Confusão temporal e espacial. Muitos pacientes perdem a noção do tempo e das estações do ano. Eles também podem esquecer onde estão e de que modo chegaram lá.

5 – Dificuldade em interpretar imagens e relações espaciais. Muitos pacientes podem ter dificuldade em julgar distâncias, determinar cores entre outros problemas. O paciente pode não reconhecer sua própria imagem refletida no espelho.

6 – Problemas com o vocabulário escrito ou oral. A pessoa tem dificuldade em conversar, pode esquecer palavras comuns e ainda trocar o nome de objetos.

7 – Perder objetos. A pessoa com a doença pode guardar objetos em locais inusitados e depois não conseguir mais achá-los. Isso pode ocorrer com mais frequência com o passar do tempo.

8 – Perda ou diminuição da capacidade de julgamento. Os pacientes passam a ter dificuldades em tomar decisões e podem ficar mais relapsos com sua higiene pessoal.

9 – Afastamento do trabalho e convívio social. A pessoa com Alzheimer pode começar a se afastar do trabalho, de seus hobbies e das situações de convívio social.

10 – Alterações de humor e personalidade. O paciente pode ficar confuso, desconfiado, deprimido, ansioso, ou até mesmo com medo. Eles podem se irritar facilmente com coisas que o tiram de suas rotinas.